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Uber admite impacto do coronavírus em suas atividades


A Uber reconheceu que o coronavírus representa um risco material para seus negócios. Durante a apresentação financeira anual de 2019, a empresa alertou seus investidores sobre o fato de que a utilização de seu app de mobilidade pode declinar devido a muitos fatores, incluindo "uma pandemia ou um surto de doença ou problema de saúde pública semelhante". As viagens que partem de aeroportos, responsáveis por aproximadamente 15% das reservas brutas da Uber, estão entre as principais demandas em baixa.

Segundo a companhia, o coronavírus poderia atrapalhar também sua cadeia de ofertas de "nova mobilidade", como bicicletas e scooters elétricas nos Estados Unidos. As ações da empresa caíram 3%, fechando em US$ 32,85 após a declaração.

Ainda assim, o diretor-executivo, Dara Khosrowshahi, ponderou que o cenário não é apenas maléfico. “Certamente nosso negócio de transportes sofrerá um impacto à medida que as pessoas parem de sair de casa, enquanto o nosso negócio Eats provavelmente se beneficiará", avaliou durante a Conferência de Tecnologia, Mídia e Telecomunicações do banco Morgan Stanley, no dia 4 de março.

O vírus surgiu na China no fim do ano passado. Mais de 90 mil infecções foram confirmadas em todo o mundo nos dois meses desde o início do surto. A Uber, como várias outras empresas de tecnologia, também está restringindo as viagens de funcionários à China, ao norte da Itália, ao Irã e à Coreia do Sul, por precaução.

Orientações para acalmar motoristas

Na tentativa de acalmar a população, empresas como Uber, Lyft e DoorDash aconselharam seus trabalhadores a limparem seus veículos de entrega com desinfetantes, lavar as mãos com frequência e ficar em casa caso se sintam mal. A DiDi, proprietária do aplicativo 99, colocou folhas de plástico nos carros entre motoristas e passageiros e criou uma página com orientações para prevenir e controlar a disseminação do Covid-19.

A Uber enviou aos motoristas de todo o mundo um link para um pequeno conjunto de diretrizes por meio de notificação por push no aplicativo Uber. As diretrizes seguem principalmente o básico descrito pela Organização Mundial da Saúde (OMS). As recomendações sugerem que a pessoa fique em casa se existirem sintomas de doenças respiratórias.

Sinais comuns de infecção por coronavírus incluem febre, tosse, falta de ar e dificuldades respiratórias. Em casos mais graves, a infecção pode causar pneumonia, síndrome respiratória aguda grave, insuficiência renal e até morte.
Fonte: OMS, Uber, Business Insider, Reuters, The Verge, CNBC, CNET, Pymnts e 99app.
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Autor: Daniel Carlos

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